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Cão de Água Português

Um cão de porte médio, retangular e musculoso, o Cão d'Água Português existe em 2 versões: uma com pelo bastante comprido e ondulado, e outra com pelo áspero mais curto e encarapinhado. Os cães de exposição são tosquiados (no focinho, membros posteriores e parte da cauda).

O que necessita saber
  • Cão adequando para donos experientes
  • Necessário algum treino
  • Gosta de passeios exigentes onde gaste muita energia
  • Gosta de dar passeios de mais de duas horas por dia
  • Cão médio
  • Cão que se baba pouco
  • Requer tratamento do pelo dia sim dia não
  • Raça hipoalergénica
  • Cão conversador e vocal
  • Cão de guarda. Ladra e alerta para situações de perigo
  • Pode precisar de treino antes de viver com outros animais
  • Cão perfeito para famílias

Personalidade

Um cão ativo e equilibrado, o Cão d'Água Português é arrojado e aprende facilmente. Leal e atento, dá um bom cão de guarda em casa e normalmente obedece aos seus entes queridos, apesar de poder ser teimoso se não for devidamente motivado.

História e Origem

País de Origem: Portugal

A primeira referência a um cão com uma pelagem preta e pelo desgrenhado semelhante à raça de Cão d'Água Português data de cerca do século XII. Uma raça que foi produzida para ajudar a recuperar os peixes que caiam das redes dos pescadores e ajudá-los em qualquer outra atividade aquática, tal como transportar mensagens de barco para barco. Ele também tinha a função de guardar a embarcação. Em 1960, com a chegada da revolução industrial a Portugal e a consequente modernização da frota pesqueira portuguesa, o trabalho do cão foi sendo gradualmente substituído, tendo sido mais tarde classificado como o cão com pedigree mais raro.

Porém, o interesse na raça enquanto cão de exposição e como companheiro da família substituiu a sua função tradicional na pesca.

Tal como sucede em várias raças, o Cão d'Água Português é propenso a patologias oftalmológicas hereditárias e à displasia coxofemoral (uma patologia que leva a problemas de mobilidade). Assim, recomenda-se fazer testes oculares e o despiste da displasia da anca nos cães antes da reprodução.  A doença mais séria e mais devastadora que pode surgir nesta raça, é a cardiomiopatia dilatada. Recomenda-se um teste de marcador genético da doença.

O Cão d'Água Português necessita de, no mínimo, uma hora de exercício por dia, de preferência muito mais. Como seria de esperar, é um verdadeiro "bebé na água" – não apenas por gostar de patinhar em lagos, mas também aprecia um bom mergulho! Por isso não passeie o seu cão sem trela perto de espaços aquáticos perigosos (lagos congelados, etc.).

A dieta do seu cão exige um bom equilíbrio entre os principais grupos nutricionais, incluindo um fornecimento constante de água limpa. Verifique regularmente o seu estado físico para garantir que o seu cão está saudável e lembre-se de o alimentar, no mínimo, duas vezes por dia e em conformidade com as orientações da sua alimentação específica.

Como já foi mencionado, a raça de Cão d'Água Português tem duas variedades de pelo. Ambas as variedades requerem cuidados regulares. Se pretender manter a sua pelagem com uma aparência de exposição, então apare/tosquie, regularmente, o seu pelo para esse efeito. Muitos donos optam por um corte especial com o objetivo de tornar os seus cães de estimação mais atraentes. Solicite informações junto do local onde adquiriu o seu cão ou pode-se dirigir a um cabeleireiro canino para ele assumir esse trabalho. Obviamente que terá de considerar o encargo regular adicional.

Estes cães utilizam a sua capacidade visual em vez do faro para caçar e o seu galope tão rápido deixa os seus donos num ápice para trás! Em casa são muitas vezes as preguiças do mundo canino, mas assim que vão para o exterior ficam invariavelmente atentos a algo para perseguir e, assim que começam uma perseguição, ignoram qualquer comando dos seus donos. Gostam de passeios com trela e qualquer passeio é bem-vindo. Não gostam de conviver com felinos ou outros animais pequenos peludos que não conheçam. São pacatos, quanto a estranhos mostram-se indiferentes e, geralmente dão-se bem com outros cães. 

Embora muitas raças de cão sejam consideradas tradicionalmente boas com crianças, todos e cães e crianças devem de ser ensinados a relacionar-se e respeitar-se para que possam estar juntos em segurança. De qualquer forma, cães e crianças pequenas não devem ficar sozinhos sem supervisão de um adulto.